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segunda-feira, 17 de março de 2014

Polícia para quem precisa

"Dizem que ela existe pra ajudar!
Dizem que ela existe pra proteger!
Eu sei que ela pode te parar!
Eu sei que ela pode te prender!..."


Música: Polícia
Autoria: Titãs


 E agora ela pode te matar!
 


Na manhã de domingo, dia 16 de março de 2014, policiais da Polícia Militar entraram atirando na comunidade do Morro da Congonha e balearam a auxiliar de serviços gerais, Claudia Silva Ferreira. Os PM's a colocaram no porta-malas da viatura. No caminho, a porta abriu e o corpo de Claudia foi arrastado por 250 metros no asfalto.

Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa!
Pra quem?

sábado, 9 de novembro de 2013

Infinito de nós mesmos


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Para todo mal... a cura

The Cure LatAm2013 Tour: 04/abr RJ e 06/abr SP

sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Houve uma vez...

Foto de Adriana Glackin
Houve uma vez que o conto de fadas almejou cruzar as fronteiras de sua própria ficção. Desejou poder saltar das páginas e transformar a abstração do mundo encantado de suas palavras em uma realidade mais palpável e concreta. Após algumas tentativas, percebeu que adentrar naquele universo, estaria literalmente, fora do seu alcance. A força de sua inércia estava diretamente ligada aquilo que nutria sua existência fantasiosa. 
Conformado, se contentou em apenas observar de dentro de sua capa dura o inalcançável mundo que o cercava. Eis que um dia algo estranho aconteceu. Notou que por entre suas entrelinhas alguém o observava com uma intrometida curiosidade. E mesmo já ciente de sua própria história, era a primeira vez que reparava a infinidade sinestésica contida na sua narrativa. Percebeu cheiros, cores, formas táteis e paladares. Tudo isso estava adormecido por uma memória inapta de acessar recordações do que ali sempre esteve escrito. E agora estavam sendo despertas, na medida que olhos alheios as percorriam. 
Ao final da leitura vertebral do conjunto de letras que formavam a espinha dorsal de sua acepção literária, compreendeu que para extrair o verdadeiro significado internalizado no campo invisível da descoberta, era preciso que ele, quanto conto, fosse folheado e absorvido por aqueles seres falantes e andantes. Só assim ele poderia se autopersonificar e finalmente fazer parte daquele mundo que tanto almejava. Constatou também que, uma vez acionadas, guardaria para sempre as sensações impressas em suas páginas. E que o ponto final da última linha seria apenas um terno suspiro, até o momento em que novos olhos atravessariam as veias de suas laudas, agora ávidas e preparadas, para reviverem continuamente o contentamento sublime de cumprirem o reconhecimento de sua própria reconexão.

"Some day you will be old enough to start reading fairy tales again" C. S. Lewis

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O reverso do verso que versa

E o que pensava ser o inverso de um sentido
Se converte ao ser o reverso do que se versa pensar

Foto do filme "Upside Down", do diretor Diego Solanas

sábado, 5 de janeiro de 2013

Aos que aqui passam...


O contexto do conteúdo das palavras
Dos acontecimentos
Dos pensamentos
Contextualiza o que está contido
Naquilo que continua
Intermitente
Recorrente
Latente
Ao que se sente
E se revira
Se revigora
Retorna e transborda
O visco quente
Eminente
Que aflora
O novo do pouco
De um tudo que se recorda
Que se compromete
No instante que elabora
O desconhecido da memória
E elucida na mente
Disforme no que preenche
No aparente incompleto
Vestígios veiculados
Vislumbrados
Do dito já dante ditado
Por vozes que se intercalam
E se definem no que dizem
Num sujeito predicado
Único e coletivo
Que se pressupõe
Naquilo que compõem
Externo ao interno
Nas partes de um inteiro
E se permite converter
De um momento ermo e isolado
Num universo que se expande
Mediante ao que está compartilhado







Icarus, de Henri Matisse


...e comentam

Que em 2013 possamos cada vez mais refletir 
e intercambiar nossas emoções
Feliz Ano Novo para todos!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Silenzio

...e um silêncio tomou conta de mim

Teatro del Silenzio, idealizado por Andrea Bocelli

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um imediato momento minguante

O agora desejado de um ontem
Tem seu sentido ignorado por um hoje
O imediatismo tem seu significado próprio
Que só se revela no mimetismo de um instante
Não mais se permite após o tempo transcorrido
E se extingue por completo num momento minguante

A persistência da memória (1931), de Salvador Dalí

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Playing with colors

Green is hope
Blue is the sky
Dark is the night
White is the light

Yellow submarine
Purple rain
Playing with colors
Is good for the brain


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O vazio que ocupa

      O que ultrapassa a percepção espacial do corpo
          É o vazio impresso definido pela sua presença ausente
             Rasga a pele e revela a essência
                 Num estado repleto o qual lhe é inerente
                     O que excede o contorno delimitante do corpo
                           É a sua capacidade ordinária e não obstante
                                De ocupar e preencher qualquer ambiente
                                     Que mesmo abstrato em sua forma
                                           Também se molda em função deste corpo
                                               Perante ao desejo contido que extrapola
                                                   A vontade de se fazer coerente

BED, de Antony Gormley

domingo, 8 de julho de 2012

Solta à bailar

Eu me vôo
Plaino
Sem saber onde aterrisar 
Me solto  
Meio solta 
Feito pipa que quer 
Se pendurar

Suspensa

Observo distante
Os incontroláveis movimentos
Das correntes de ar 
Indecisos 
De seus próprios rumos 
Porém incansáveis 
No seu bailar
A Lady Whose Name was Fadora

sábado, 31 de março de 2012

Meu coração é assim

Meu coração é assim
Cercado por brechas
Que não mais se abrem
E não mais se fecham
O que está dentro pode sair
O que está fora pode entrar
Já foi atingido por algumas flechas
Tanto de amor quanto de dor
Estas, no entanto, até furam
Mas não mais fincam
Simplesmente escorrem
E deslizam por suas brechas

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Redesenhando

Me risco, rabisco e arrisco
Num rascunho com novos contornos
Propondo um novo desenho
Um esboço que redefine novos traços
Formas que perspectivam o olhar
Recrio, planejo, refaço
Me projeto, reflito, realço
Num papel que rasgo, despedaço
Para depois, de novo, recomeçar
 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ah... final de ano!

Que momento feliz! Retrospectivas do que se passou de um ano tão marcante quanto foi esse 2011, pra mim. Não sei por que, mas só as seguintes imagens me surgem em mente:



sábado, 20 de agosto de 2011

O Frade e a Freira

Na atitude piedosa de quem reza
e como que num hábito embuçado,
pôs naquele recanto a natureza
a figura de um frade recurvado.

E sob um negro manto de tristeza
vê-se uma freira tímida ao seu lado,
que vive ali rezando, com certeza,
uma oração de amor e de pecado...

Diz a lenda... uma lenda que espalharam
que aqui, dentre os antigos habitantes
houve um frade e uma freira que se amaram...

Mas que Deus os perdoou lá no infinito
e eternizou o amor dos dois amantes
nessas duas montanhas de granito!



Essa curiosa formação rochosa de granito está situada no sul do Espírito Santo. Pode ser vista a partir da BR-101, que liga Vitória ao Rio de Janeiro. A aparência de um frade (com o seu chapeuzinho) e de uma freira em frente a ele (em postura de súplica) é tão forte que gerou várias lendas a respeito. O poeta Benjamim Silva, de Cachoeiro de Itapemirim, escreveu este belo soneto inspirado na curiosa montanha.
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