sábado, 26 de abril de 2014

Uma questão de pele

A pele que reveste, protege
Mas também fere, expõe a emoção
E se nada nela se percebe
Ela cobra sua atenção

Arde, queima, coça, dói
Sem carinho, enruga, embrutece
Repele tudo que não se oferece
Com uma certa dose de dedicação

O que a cansa é não estar imune
Ao que à ela se transfere
Distúrbios, interferências
Que atrapalhem a fluidez da sua vibração

A intenção de sua existência
Está naquilo que lhe confere
Em ser aderente e incólume
Diante a sua limitação

7 comentários:

Samuel Balbinot disse...

Bom dia Larissa.. temos algo majestoso para ela e para o todo mais.. o sol é o maior detergente que existe.. limpa nossa pele, purifica, nutre e quando este entra no baço da vitalidade.. meditar ajuda a melhor o que pensamos.. sem isso nada somos além de uma confusão mental, cheios de emoções
bjs e um lindo dia

Luis Gustavo Brito Dias disse...

- demais. só resta levantar e aplaudir.

Ps: a imunidade virá sempre de dentro, do âmago.

Flá Costa * disse...

Como fico tanto tempo sem escrever, já entendi... mas porque fico longe de blogs como o seu, não tem como compreender.

Sempre bom!

Dani disse...

Eu leio e releio e não consigo encontrar palavras para descrever tua escrita incrível.

Fábio Murilo disse...

A pele compele, interfere, interage, age... Memoria da pele.

Jorge Leandro Carneiro disse...

A pele é o limite, o tato é a conexão.

Belo poema, Larissa!

Fred Caju disse...

Esse ficou muito massa, Larissa!

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