{ I am not the way I look like } { I do not look like the way I am }
domingo, 6 de outubro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
A coerência dos paradoxos
Não há retorno sem nunca ter ido
Não há inteiro sem nunca ter se partido
Não há revelação sem nunca ter se iludido
Não há consentimento se não for permitido
Não há amor se não for desprendido
Não há inteiro sem nunca ter se partido
Não há revelação sem nunca ter se iludido
Não há consentimento se não for permitido
Não há amor se não for desprendido
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Vizinho do 57
Música que faz parte da memória musical da minha infância. Minha mãe cantava pra mim e eu imediatamente decorei a letra que narra uma triste história de amor entre dois vizinhos, de maneira deliciosamente rimada e ritmada pelo estilo do chorinho. Adoro a verdade contida na frase da primeira estrofe: "eu vivia alegre, sem pensar na vida"
Música: Vizinho do 57 (1950)
Autor: René Bittencourt
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Pedido ao amor
Me arrebata mas não me destrua
Me inebrie mas não me embriague
Me deguste mas não me engula
Me amarrote mas não me rasgue
Me conquiste mas não me derrube
Me silencie mas não me emudeça
Me envolva mas não me sufoque
Me desestabilize mas não me enlouqueça
Me mostre o tempo que não existe
Me contagie de pura beleza
Me esvazie do espaço que não delimite
Me preencha com sua leveza
Me inebrie mas não me embriague
Me deguste mas não me engula
Me amarrote mas não me rasgue
Me conquiste mas não me derrube
Me silencie mas não me emudeça
Me envolva mas não me sufoque
Me desestabilize mas não me enlouqueça
Me mostre o tempo que não existe
Me contagie de pura beleza
Me esvazie do espaço que não delimite
Me preencha com sua leveza
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Martian Child
“Dennis, posso apenas dizer uma última coisa sobre Marte? - Que pode ser estranho vindo de um escritor de ficção científica - Mas agora, você e eu aqui, ligados inteiramente por átomos, sentados sobre esta pedra redonda com um núcleo de ferro líquido, pressionada por esta força que parece incomodá-lo, chamada de gravidade, o tempo todo girando em torno do sol em 67.000 milhas por hora e zunindo pela via láctea em 600.000 milhas por hora em um universo que pode muito bem estar perseguindo o próprio rabo na velocidade da luz, e perdemos toda essa atividade frenética plenamente conscientes da nossa própria morte eminente - que é o nosso jeito muito bonito de dizer que sabemos que vamos morrer - Nós procuramos uns aos outros. Às vezes, por vaidade, às vezes por razões que você não tem idade suficiente para entender ainda, mas uma grande parte do tempo nós só queremos nos unir ao outro e não esperar nada em troca. Não é estranho? Isso não é esquisito? Isso não é suficientemente esquisito? Por que você precisava ser de Marte?”
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Verdadeiras verdades
As verdadeiras perguntas surgem quando a nós mesmo indagamos
As verdadeiras respostas aparecem nas profundezas do que sonhamos
As verdadeiras cores não estão naquilo que vemos mas na forma como enxergamos
As verdadeiras melodias se modulam às vibrações que sintonizamos
As verdadeiras verdades se afirmam quando delas nos libertamos
As verdadeiras respostas aparecem nas profundezas do que sonhamos
As verdadeiras cores não estão naquilo que vemos mas na forma como enxergamos
As verdadeiras melodias se modulam às vibrações que sintonizamos
As verdadeiras verdades se afirmam quando delas nos libertamos
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