domingo, 29 de setembro de 2013

A coerência dos paradoxos

Não há retorno sem nunca ter ido

Não há inteiro sem nunca ter se partido

Não há revelação sem nunca ter se iludido

Não há consentimento se não for permitido

Não há amor se não for desprendido

10 comentários:

Samuel Balbinot disse...

Boa noite larissa.. bem isso mesmo, como ouvi de um professor num video só se desilude quem se deixou iludir.. quanto mais despertos menos vamos sofrer nas andanças da vida.. até sempre grato pela visita abração

Laura Santos disse...

Pois é, Larissa, por vezes os paradoxos até são coerentes demais! Nunca há o inteiro sem ter-se partido , e nunca há o inteiro sem sua metade, e sobre revelações que me desiludiram nem vou sequer dizer nada; apenas que me iludi porque os opostos se atraem...:-)
Gostei muito. Um poema do concreto.
xx

aline disse...

sim, para tudo isso!

Bandys disse...

Adorei!

Os paradoxos se completam. E acaba fazendo a gente refletir. Não há morte sem a vida.

Beijos

Fred Caju disse...

Assino em baixo. E lembrei de um curtazinho: http://www.youtube.com/watch?v=Ibow_K7fqF0

Fábio Murilo disse...

Não há efeito sem causa.

http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/

Fábio Murilo disse...

“Nossos olhos tem a mesma voz
A mesma cor, o mesmo tom maior
Nossos olhos navegando assim
Até o fim, até a foz do amor
E o que é o amor, pergunta sem resposta”

http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/

Fábio Murilo disse...

Larissa inclua esse último comentário, fiz errado:

“Nossos olhos tem a mesma voz
A mesma cor, o mesmo tom maior
Nossos olhos navegando assim
Até o fim, até a foz do amor
E o que é o amor, pergunta sem resposta”


Mateus Medina disse...

Há coisas que só os paradoxos explicam, por mais paradoxal que pareça.

bjos

Anna Flávia disse...

É isso. Disso...

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