A pele que reveste, protege
Mas também fere, expõe a emoção
E se nada nela se percebe
Ela cobra sua atenção
Arde, queima, coça, dói
Sem carinho, enruga, embrutece
Repele tudo que não se oferece
Com uma certa dose de dedicação
O que a cansa é não estar imune
Ao que à ela se transfere
Distúrbios, interferências
Que atrapalhem a fluidez da sua vibração
A intenção de sua existência
Está naquilo que lhe confere
Em ser aderente e incólume
Diante a sua limitação
sábado, 26 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
What reality shows
To fiction the everyday life
Is to dream with the possibilities
That they can become real
To realize the reality in dreams
Is to fantasize that our aware thoughts
Will awake our inner being
Inspirado nos filmes: Mais Estranho que a Ficção,
segunda-feira, 24 de março de 2014
O que escapa e arrebata
Pra onde vai o pensamento que escapa?
O descolorir de uma ilusão
As sensações que nos descompassam
O diluir invisível e intocável de uma emoção
De onde vem o entendimento que arrebata?
O desembaçar de uma visão
As conexões que surgem leves e involuntárias
O recomeço indispensável para a transformação
O descolorir de uma ilusão
As sensações que nos descompassam
O diluir invisível e intocável de uma emoção
De onde vem o entendimento que arrebata?
O desembaçar de uma visão
As conexões que surgem leves e involuntárias
O recomeço indispensável para a transformação
domingo, 23 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
Polícia para quem precisa
"Dizem que ela existe pra ajudar!
Dizem que ela existe pra proteger!
Eu sei que ela pode te parar!
Eu sei que ela pode te prender!..."
Música: Polícia
Autoria: Titãs
Dizem que ela existe pra proteger!
Eu sei que ela pode te parar!
Eu sei que ela pode te prender!..."
Música: Polícia
Autoria: Titãs
E agora ela pode te matar!
Na manhã de domingo, dia 16 de março de 2014, policiais da Polícia Militar entraram atirando na comunidade do Morro da Congonha e balearam a auxiliar de serviços gerais, Claudia Silva Ferreira. Os PM's a colocaram no porta-malas da viatura. No caminho, a porta abriu e o corpo de Claudia foi arrastado por 250 metros no asfalto.
Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa!
Pra quem?
sábado, 8 de março de 2014
In memoriam
Quando a memória se exaure e o futuro é um permanente desconhecido
então só o presente é capaz de liquefazer a essência de um momento
que se solidifica
e se agita, se acalma
se conjuga, se distingue
somente para que novamente com ela
seja esquecido
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Valentine's (G)Day
Dia: 14 de fevereiro de 2014 - Valentine's Day
Evento: Campanha dos Direitos Humanos - Time to Thrive
"Eu sou jovem. Sim. Mas o que eu aprendi é que o amor, a beleza contida nele, a sua alegria e até mesmo a sua dor é o presente mais incrível para se dar e se receber como um ser humano. E que nós merecemos a experiência de vivê-lo completamente, igualmente, sem vergonha e sem medo."
(parte do discurso da atriz Ellen Page, que assumiu ser gay
durante uma conferência sobre direitos humanos)
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Uma espécie de oração
Que se tornem leves e soltos os pensamentos
E flutuem à superfície das águas pesadas
Que inundam o peito de angústia e desolação
Que a matéria se conecte ao etéreo
E juntos possam romper a espessa crosta
Que compõem o invólucro formado pela mágoa e decepção
Que ocorra a entrega à noite e às estrelas
E com elas novamente sonhar os sonhos
Que outrora trouxeram a profícua esperança dos dias que virão
E flutuem à superfície das águas pesadas
Que inundam o peito de angústia e desolação
Que a matéria se conecte ao etéreo
E juntos possam romper a espessa crosta
Que compõem o invólucro formado pela mágoa e decepção
Que ocorra a entrega à noite e às estrelas
E com elas novamente sonhar os sonhos
Que outrora trouxeram a profícua esperança dos dias que virão
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
O som da dor padronizada
O som que mobiliza à estática exposta
O ar que comprime à respiração que sufoca
A dor que alivia à sanidade imposta
A crença que mutila à verdade que aflora
"Tá tudo padronizado, no nosso coração.
Nosso jeito de amar, pelo jeito, não é nosso não"
"Tá tudo padronizado, no nosso coração.
Nosso jeito de amar, pelo jeito, não é nosso não"
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A luz que transborda, o escuro que escorre
O que diante do sol se transbordava em luz
Agora no escuro se escorre por cegos caminhos
Que tateiam em busca de uma nova verdade
Guiados pelo silêncio que as conduz
O que se perpetuava na linearidade de um movimento
Agora se vê atada a curvas cambaleantes
Que formam um esboço desenhado pela incerteza
De um traçado desconhecido e inconstante
Agora no escuro se escorre por cegos caminhos
Que tateiam em busca de uma nova verdade
Guiados pelo silêncio que as conduz
O que se perpetuava na linearidade de um movimento
Agora se vê atada a curvas cambaleantes
Que formam um esboço desenhado pela incerteza
De um traçado desconhecido e inconstante
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