Não, não está à procura
E também não quer ser encontrada
Não antes de se encontrar
Não há volta para o que já foi
Há um novo de novo
Que renova e prova ter
Um novo sabor
De diferente valor
Subtrai-se para somar
Multiplica-se para dividir
Fraciona-se para ser inteira
Retoma a vontade instinta
Que quase extinta em si
Exerce a exaustão
O princípio de um fim
Reciclável, restaurável
Suscetível ao inconstante
Constante ciclo de existir
5 comentários:
E assim vamos, pois!
lindo poema que me identifiquei por demais. parabéns!
- existir rememora sempre para a eterna procura da essência do ser.
como você diz
"Exerce a exaustão
O princípio de um fim"
para mim, o princípio do fim é o meio.
meio pelo qual nos transformamos até nos identificarmos com o âmago de nós mesmos, nossa infinitude.
ps: desculpe a ausência, mas foi necessária a viagem.
grande abraço.
Querida, neste poema todo lindo, você simplesmente me descreveu.
beijoca
Li como um "mantra" hj; perfeito Larissa Bella;))
Bjo
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