Me arrebata mas não me destrua
Me inebrie mas não me embriague
Me deguste mas não me engula
Me amarrote mas não me rasgue
Me conquiste mas não me derrube
Me silencie mas não me emudeça
Me envolva mas não me sufoque
Me desestabilize mas não me enlouqueça
Me mostre o tempo que não existe
Me contagie de pura beleza
Me esvazie do espaço que não delimite
Me preencha com sua leveza
10 comentários:
Ola Larissa,
Gosto muito da maneira que escreve. Percebi um certo limite nos seus versos o que acho ótimo.
Mesmo os pedidos de não delimitar precisam se feitos assim não há invasão.
Belo!!
Beijos e flores
Boa tarde Larissa.. ficou formidabilissimo esse teu poema. um querer seguir adiante mas com um certo medo do que receberia por ousar.. muito bom mesmo te desejo um lindo dia até sempre
Fiquei contagiado com tanta beleza, Larrisa, poema lindo! Ai que tá o perigo, se apaixonar. Querer ser uno, ser par. Par só nossa sombra. "Me preencha com leveza", você descobriu a formula do amor.
http://apoesiaestamorrendo.blogspot.com.br/
Um grande poema, Larissa, gostei muito!
O amor não pode ser instrumento de delimitação do nosso eu, deve como você diz; arrebatar mas não destruir. O amor tem de ser sempre um acrescento em nossas vidas, deve ser intensidade e beleza.
Muito obrigada pela sua visita, que agora retribuo. Voltarei com mais tempo para ler mais.
xx
Quem ama de verdade deve saber que o amor, como a borboleta, só pousa com leveza, e só permanece na liberdade oferecida a ele. Como o fogo, lindo ao ar livre, sufoca sem oxigênio. Seu poema tem uma beleza exata e ainda assim espontânea...
Um grande abraço, Larissa!
Agradecemos a sua visita ao nosso blog.
Bíndi e Ghost
"Me preencha com sua levez". Que coisa mais linda!
Beijos
Vã
Curti bem mais as duas primeiras estrofes.
Amar é também saber respeitar os limites do outro.
Beijos
Um Senhor pedido.
Que coisa mais bonita de se ler.
O amor tem vida própria. Vontade própria. Humor próprio.
Uma vez entregues, perdemos o comando...
bjos
Postar um comentário