Outra noite sonhei como o fim da humanidade seria
Todas as feridas sentidas em uma vida viriam à tona
A memória fazia sangrar no corpo
Marcas já cicatrizadas que de novo se abriam
Privadas do espaço para cura ou alívio
Pois o tempo, que tudo dissipa, revela que não existia
O tormento que a alma consome
Transfere a dor do quando em onde
Segue em direção entre um céu e um mar
Para além de um horizonte que expande
E sobrepõe a imunidade do pensamento
Diante do sofrimento que sentia
6 comentários:
Não gostei tanto desse, mas nem por isso vou deixar de continuar passando por aqui.
acho que é bem isso mesmo, a memória pode nos fazer ruir. eu vivo falando disso lá no blog, como você bem sabe. dizem que o inferno é aqui mesmo.
eu não duvido...
beijoca
o tempo que tudo dissipa, revela o que não existia. eu acho que o fim do mundo será exatamente isso, exatamente. tudo vindo a tona.
- de qualquer forma, sempre haverá a possibilidade de se transmutar em existência, na imunidade do pensamento.
Que alívio, hein? Libertação de tudo o que dói.... Gostei bastante dos textos que estou vendo por aqui, sua escrita é muito rica. Larissa!
Parabéns!
[]s
o fim do mundo chegará no dia em que o que resta da humanidade desistir, até vai se libertando e cumprindo
beijo
Postar um comentário