sábado, 31 de dezembro de 2011

Feito pra acabar*

Feito Pra Acabar by Marcelo Jeneci - www.uouwww.com on Grooveshark

Mais um ano se acaba...
E a gente também um dia vai...
Afinal "a gente é feito pra acabar"

*Marcelo Jeneci


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Revelações e Decepções

Abaixo a minha opinião sobre as melhores e as piores coisas de 2011:

Na Música

Revelação
Filipe Catto

Decepção
Josh Krajcik não vencer o "The X Factor"


No Cinema

Revelação
Diretor: Markus Schleinzer / Filme: Michael
Diretor: Pedro Almodóvar / Filme: A Pele Que Habito

Decepção
Diretor: Terence Malick / Filme: A Árvore da Vida
Diretor: Gus Van Sant / Filme: Inquietos


Na Literatura

Revelação
Autor: Raduan Nassar / Livro: Lavoura Arcaica

Decepção
Autor: Rubem Alves / Livro: O Amor Que Acende a Lua


Na TV Aberta

Revelação
Novela "Cordel Encantado"

Decepção
Série "A Mulher Invisível"


Na Vida

Revelação
Uma nova amizade que me salvou

Decepção
Uma outra amizade que se desfez

domingo, 25 de dezembro de 2011

Ah... final de ano!

Que momento feliz! Retrospectivas do que se passou de um ano tão marcante quanto foi esse 2011, pra mim. Não sei por que, mas só as seguintes imagens me surgem em mente:



sábado, 17 de dezembro de 2011

Espelho da alma

Diante dele nos vemos refletidos
Nos vestimos, nos despimos
Despistamos, disfarçamos, inventamos
Aparências para parecer o que somos
Aos nossos próprios olhos
Que se aliam aos olhos alheios

Um dia ele se quebra
Nos vemos em pedaços
Cada parte de um todo que antes era inteiro
Não é possível colar e juntar de novo
Uma parte ainda está intacta
Mas não refletimos mais como antes

O trivial se torna distante
Desejo de ir pra longe
Para algum onde
Outro quando
Sem ainda saber como

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Fazendo contas

Na matemática das minhas emoções
Não quero dividir com aqueles que me subtraem
E sim somente com aqueles que me somam

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Mecanismo de movimento

São dois movimentos:
Um quer girar pra fora
Outro quer girar pra dentro

Extremamente diferentes
Completamente simultâneos

Ambos querem explorar para ser explorado
Desengessar para não ser engessado
Correrem fluidos para ser libertado

Dores, amores, que remoem,
Percorrem e corroem

Um instante de espera que insiste
Ciente de que um dia ele desiste

A constância do inconstante
Cicatriza e concretiza a certeza do tempo

Que penetra e pulveriza um mecanismo
Congruente e congênito que aciona uma energia
Tanto de aproximação quanto de afastamento

sábado, 3 de dezembro de 2011

Consentimento ordenado


Consinto cortar meu coração
 Dividí-lo, despedaçá-lo, dissecá-lo 
  Espalhar, explorar, exorcizar
   Formular novas felicidades
    Gozar novas gargalhadas
     Hospedar holísticamente a
      Intraduzível e imponente
       Jornada jogada da vida

domingo, 27 de novembro de 2011

Uma interpretação de verdade

Todos estão ali, todos os dias. Cada um interpretando o seu papel. O fazem de modo medíocre e risível, mas não risível para o público, e sim para eles mesmos. Na verdade, eles não se importam com o público, pois realmente se divertem fazendo assim. No entanto, um dia, um deles resolve assumir o seu papel seriamente. Ele resolve que deve incorporar o seu personagem. Se entregar de corpo e alma. Além disso, tenta convencer os outros a fazerem o mesmo, dizendo que dessa forma irão surpreender o público e terão reconhecimento pelo talento de cada um. E assim, todos o fazem. Deixam de interpretar mediocremente. Se entregam seriamente aos seus personagens. O público realmente se surpreende ao ver um verdadeiro espetáculo. Não mais vão embora e permanecem até o final. Todos são aplaudidos de pé. E isso se repete até o final da temporada. Porém, no último dia do espetáculo, aquele que convenceu os outros de interpretarem seriamente, revela que na verdade estava interpretando e que a sua argumentação de convencimento fazia parte do seu papel. Tudo não passou de uma verdadeira interpretação que se tornou em verdade.

sábado, 26 de novembro de 2011

Para ser consolado

Não, não é preciso palavras
A leveza de pequenos gestos, olhares, sorrisos
Supera, suspende, o póstumo peso da perda
Não, não é preciso palavras
A inocência sábia da espontaneidade
Acolhe ao aconchego o acaso que acalma e vagueia

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Chuva de choro

Ontem chuvi
Uma chuva de choro
Que me molhou a alma
E inundou o corpo
Acordei ressequida
Sem sequer querer secar
Só me sobrou resquícios
Do que se passou
E esperar sentir o que ainda virá

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Isso é Faith No More, porra caralho!!!

A abertura do show ficou à cargo do poeta e educador pernambucano Cacau Gomes.
E o resto é pura loucura boa, talento e rock n' roll da melhor qualidade.

domingo, 13 de novembro de 2011

It's Britney, bitch!

Vimos ela crescer, namorar o Justin Timberlake, perder a virgindade, beijar na boca de Madonna, ter filhos, surtar, raspar a cabeça, engordar, embarangar e dar a volta por cima. Bem-vinda ao Brasil, Britney!

I'm Miss Lifestyles of the rich and famous
You want a piece of me?

I'm Miss oh my God that Britney shameless
You want a piece of me?

I'm Miss EXTRA-EXTRA this is just in
You want a piece of me?

I'm Miss she's too big now she's too thin
You want a piece of me?




Música: Piece of me
Álbum: Blackout (2007)





quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O avesso de um recomeço


o oposto
do avesso
que o inverso
reverte
ressoa
e ecoa
transgride
transcende
e percorre
à toa
ao léu
um céu
sem chão
que suspende
e ascende
que arrebata
arrebenta
e arremessa
ao recomeço
de um início
que sublima
que sobressai
a presença
e a ausência
que fica
em devota
que abdica
ao que foi
e modifica
o que se extrai

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sonhos de um sono insone

O sono da insônia chega sem se perceber
E ao ser percebido, desperta e vai embora
Os pensamentos invadem a mente sem querer
A preenchem, crescem e ganham forma
Se confundem com sonhos de um sono insone
Que não revitaliza nem revigora

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A chuva não para

a chuva não para
insiste pela madrugada

a luz ora verde, ora laranja, ora vermelha de um semáforo
reflete no asfalto molhado

a chuva não para
e cai sobre as ondas que se desfazem em espumas brancas
e retornam incansáveis para o mar

a chuva não para
ignora a primavera
traz com ela uma brisa fria que sopra no corpo uma preguiça
e um aperto no peito que angustia

sábado, 29 de outubro de 2011

Pain lies on the riverside

E lá vou aprender a nadar novamente nesse rio da vida

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que nos dizem os astros

LEÃO
Fique atento às visões rápidas e fugazes que a intuição está oferecendo, pois talvez, para superar uma certa angústia que você enfrenta no momento seja necessário nova compreensão de todos os fatos. Seu coração sabe muito mais do que imagina. Utilize essa força.
(por Sérgio Frug, Revista Caras)

Só quis deixar registrado o quanto se encaixou esse texto sobre o meu signo em relação ao momento que estou passando. E fiquei ainda mais impressionada pela fonte de onde foi extraído o texto.

sábado, 22 de outubro de 2011

Visitantes ilustres

Olá, Mau Humor! Quem é esse que vem junto com você? Ah, é o Sarcasmo! Que sempre vem de mãos dadas com o Cinismo de um lado e a doce e querida Falsidade do outro. Que bom que vocês chegaram para me fazer companhia! Entrem, fiquem à vontade! Talvez a Raiva também apareça por aqui. Sabem como ela é, né? Só vem se for insistentemente convidada. Vamos ouvir uma música? Que tal Faith No More?! Hahahahahaha... e todos riram, riram e riram... Hahahahahaha...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Um Tiro de Pedra

Às vezes, sentimos que é preciso seguir por um caminho que não necessariamente irá nos levar àquilo que procuramos, mas o impulso de percorrê-lo é tão grande que ele em si transforma-se em uma verdadeira jornada sobre nós mesmos.

Inspirado no filme mexicano A Um Tiro de Pedra

sábado, 8 de outubro de 2011

Um estado de SER

Existe um SER situado entre um determinado espaço e tempo
Ele é inconstante e incompleto
A abstração de sua existência é a condição para que a mesma se concretize
É um SER desconhecido e inquieto
Tudo que dele for extraído se dilui
Tudo que nele for esvaído se transforma
A complexidade de sua obviedade está na não evidência de se fazer coerente
A amplitude de sua subjetividade excede o que se pretende SER ou não SER
E é na contemplação da incompreensão
Que o previsível se desconstrói
Que a contradição se renova
E o acaso liberta

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ele está de volta!



Contagem regressiva . . .  dia 02/10 nova temporada!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Por onde andei

Parei... cansei... acordei... me olhei... enxerguei... até onde trilhei

                         ... Reavaliei ...

Me moverei... correrei... reformularei... encontrarei... aquilo que buscarei

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quando um dia vem

A leveza leva um tempo, mas vem
A tristeza traz contratempos, mas vai
O tempo, sempre o tempo
Regido pelo seu próprio quando,
Nunca se adianta, nunca se trai

sábado, 17 de setembro de 2011

E eis que surge Filipe Catto



Esse é Filipe Catto, com sua "Saga", que é simplesmente um poema musical:

Se eu soubesse que o amor é coisa aguda
Que tão brutal percorre início, meio e fim
Destrincha a alma, corta fundo na espinha
Inebria a garganta, e fere a quem quiser ferir

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Fazendo mímica

É preciso fazer mímica para desconstruir com mais calma

Homenagem ao meu amigo, poeta, filósofo, ator, cantor, fotógrafo, diretor, pegador, Marcos Luppi.

sábado, 10 de setembro de 2011

Adeus mundo cruel... vazio, cínico e chato!

O desafio da busca incessante por um novo olhar
A imprevisibilidade diante das ações que nos cercam
A constante luta pela espontaneidade, originalidade e sinceridade
Presa num mundo ao qual não me encaixo
Não sei se sou moderna demais ou antiquada demais
Se os Maias estiverem certos, o fim está próximo
E, sinceramente, já vamos tarde demais!

sábado, 3 de setembro de 2011

Talvez Uma História de Amor

"Na vida oscilamos entre os problemas que nos são impostos e aqueles que criamos para nós mesmos. Um belo dia a gente acorda e descobre que ambos são a mesma coisa."
(Martin Paige)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Tempo do Durante

Onde estou não é um lugar
É um longo durante que insiste em durar
Parei, mas não posso parar
A vida segue sempre pra algum lugar
E o tempo corre por uma curva bem devagar

domingo, 28 de agosto de 2011

Cordel Encantado

"A vida é só uma invenção e a verdade não passa de uma combinação entre as pessoas"

(Setembrino, personagem poeta e trovador da novela mais linda que já vi,
Cordel Encantado)

sábado, 20 de agosto de 2011

O Frade e a Freira

Na atitude piedosa de quem reza
e como que num hábito embuçado,
pôs naquele recanto a natureza
a figura de um frade recurvado.

E sob um negro manto de tristeza
vê-se uma freira tímida ao seu lado,
que vive ali rezando, com certeza,
uma oração de amor e de pecado...

Diz a lenda... uma lenda que espalharam
que aqui, dentre os antigos habitantes
houve um frade e uma freira que se amaram...

Mas que Deus os perdoou lá no infinito
e eternizou o amor dos dois amantes
nessas duas montanhas de granito!



Essa curiosa formação rochosa de granito está situada no sul do Espírito Santo. Pode ser vista a partir da BR-101, que liga Vitória ao Rio de Janeiro. A aparência de um frade (com o seu chapeuzinho) e de uma freira em frente a ele (em postura de súplica) é tão forte que gerou várias lendas a respeito. O poeta Benjamim Silva, de Cachoeiro de Itapemirim, escreveu este belo soneto inspirado na curiosa montanha.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Des(abafo)

Quero ir para algum lugar que ainda não sei o nome
Quero gritar palavras que ainda não sei pronunciá-las
Quero chorar por motivos que ainda não sei ao certo
Então fico assim...
Sem saber pra onde ir
Nem o que dizer
E nem o que sentir
Me entoco
Me sufoco
Me comporto

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Papai e Mamãe

Mamãe:

- Hilton, já são nove horas!

Papai:

- To besta!

Pequena homenagem para minha família e ao nosso vocabulário peculiar.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Ironia X Poesia

Finalmente alcançamos a sexta-feira!
Depois de uma semana cheia, vamos brindar:

Um grande viva!
Para a covardia dos fortes
A coragem dos fracos
E o cinismo do dia-a-dia
Que nos mantêm sorridentes
E intactos

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ontem ao Luar

Resgatar uma canção que foi composta em 1913 e que tem uma letra como essa e ainda fazer um arranjo musical a altura, só mesmo sendo uma rainha da música como Marisa Monte, cada vez mais, nos mostra que é.


Música: Ontem ao Luar
Intérprete: Marisa Monte
Composição: Catullo da Paixão Cearence e Pedro Alcântara

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dando um tempo da certeza

Dando um tempo da certeza

Mergulhando na dúvida

De ser           Eu

De ter            Você

       De querer

Mais             Menos

Tudo             Nada

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O limbo do desejo...

...está entre o que ainda não existe
e o que ainda pode vir a existir...

sábado, 23 de julho de 2011

Não quero pensar em mim

Não quero pensar em mim
E embora pareça altruísmo
Na verdade é egoísmo

Não quero pensar em mim
Para não sentir tudo aquilo que sempre sinto
E pensar tudo aquilo que sempre penso

Quero apenas ser
Distraidamente, distrair a mente
E simplesmente não pensar em mim

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A Arte de Perder(se)

Há um tempo atrás tive laringite e perdi a voz. Hoje perdi a chave de casa. Perder sempre é ruim. E sempre perdemos objetos... lugares... pessoas... amores... conceitos... a si mesmos... Ganhar sempre é bom. Mas, quando perdemos é que nos damos conta do que ganhamos. Então perder não é sempre ruim. Nos faz perceber o que ganhamos. Elizabeth Bishop escreveu que perder é uma arte. Já que tantas coisas parecem já feitas para serem perdidas. Que perdê-las não é nenhum desastre. E que devemos aceitar a perda, lidar com ela e aceitar que ela sempre vai existir. Podemos perder... objetos... lugares... pessoas... amores... conceitos... a si mesmos... E depois (re)encontrar tudo novamente. Para, quem sabe, talvez, perder tudo novamente.

One Art
by Elizabeth Bishop

The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent to be lost
that their loss is no disaster.

Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.

Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.

I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.

I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
 
Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.

terça-feira, 12 de julho de 2011

A Cura

Receita de cura para os males do peito: angústias, tristezas, raiva ou qualquer outro tipo de emoção que precise passar por uma catarse. Deve ser cantada em alto e bom tom para exorcizar todos esses males.

"I want the sky to fall in
I want lightning and thunder
I want blood instead of rai
I want the world to make me wonder
I want to walk on water
Take a trip to the moon
Oh, give me all this
And give me it soon..."

Remédio: música "Want"
Médico: Drº Robert Smith (The Cure)
Álbum: Wild Mood Swings (1996)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O Banho

Entre tantos momentos
Entre momentos tantos
Tantos entre momentos
Momentos entre tantos
E entre tantos meu momento
Meu momento entre tantos

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O amanhã segundo...

Scarlett: Amanhã eu penso nisso
Titãs: Amanhã não se sabe
007: Amanhã nunca morre
O Rei: Amanhã de manhã, vou pedir 1 café pra nós 2
Chaplin: Amanhã os pássaros cantarão
Guilherme Arantes: Amanhã será um lindo dia

Quem souber mais alguma, pode continuar...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Cômoda

A cômoda acomoda
O cômodo não se move
Acomodar-me incomoda

Quem sou eu

Sou o que falo e o que me calo
Sou o que sofro e o que consolo
Sou o que rio e o que choro
Sou a que consente, nem sempre
Sou o que quero e o que ignoro
Licença Creative Commons
Blog de Larissa Bello é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.