Abdicada de comoções
Desprovida de anseios
À espera de inspirações
Distante dos olhos alheios
Respirar o silêncio singular
Respeitar a voz da percepção
Incorporar o que se pretende articular
Diante a reverência da abnegação
Conduzir-se pelo inesperado
Nutrir-se pela pureza contida na essência
Que observa um devir regenerado
Que se manifesta sereno, imóvel e ainda em latência
3 comentários:
a espera, ainda que em silêncio e inerte acabará por ganhar corpo e voz
beijo
já devo ter te dito, mas repito: acho lindo quem consegue fazer poesia, assim sabe? não dada, entregue, qualquer. assim, cuidada, bem feita.
beijoca.
É saber ser livre! :)
E é que eu realmente nunca entro, tentei ficar online aqueles dias pra falar contigo, mas você nunca mais apareceu.
Beijo
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