domingo, 27 de maio de 2012

Percepções e reverências

Abdicada de comoções
Desprovida de anseios
À espera de inspirações
Distante dos olhos alheios

Respirar o silêncio singular
Respeitar a voz da percepção
Incorporar o que se pretende articular
Diante a reverência da abnegação

Conduzir-se pelo inesperado
Nutrir-se pela pureza contida na essência
Que observa um devir regenerado
Que se manifesta sereno, imóvel e ainda em latência

3 comentários:

LauraAlberto disse...

a espera, ainda que em silêncio e inerte acabará por ganhar corpo e voz

beijo

Flá Costa disse...

já devo ter te dito, mas repito: acho lindo quem consegue fazer poesia, assim sabe? não dada, entregue, qualquer. assim, cuidada, bem feita.

beijoca.

Anna Flávia disse...

É saber ser livre! :)


E é que eu realmente nunca entro, tentei ficar online aqueles dias pra falar contigo, mas você nunca mais apareceu.

Beijo

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