A pele que reveste, protege
Mas também fere, expõe a emoção
E se nada nela se percebe
Ela cobra sua atenção
Arde, queima, coça, dói
Sem carinho, enruga, embrutece
Repele tudo que não se oferece
Com uma certa dose de dedicação
O que a cansa é não estar imune
Ao que à ela se transfere
Distúrbios, interferências
Que atrapalhem a fluidez da sua vibração
A intenção de sua existência
Está naquilo que lhe confere
Em ser aderente e incólume
Diante a sua limitação
7 comentários:
Bom dia Larissa.. temos algo majestoso para ela e para o todo mais.. o sol é o maior detergente que existe.. limpa nossa pele, purifica, nutre e quando este entra no baço da vitalidade.. meditar ajuda a melhor o que pensamos.. sem isso nada somos além de uma confusão mental, cheios de emoções
bjs e um lindo dia
- demais. só resta levantar e aplaudir.
Ps: a imunidade virá sempre de dentro, do âmago.
Como fico tanto tempo sem escrever, já entendi... mas porque fico longe de blogs como o seu, não tem como compreender.
Sempre bom!
Eu leio e releio e não consigo encontrar palavras para descrever tua escrita incrível.
A pele compele, interfere, interage, age... Memoria da pele.
A pele é o limite, o tato é a conexão.
Belo poema, Larissa!
Esse ficou muito massa, Larissa!
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