quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

12.12.12

Hoje um mundo se acaba
Termina para continuar continente
Dentro de um novo mundo dimensionado
No inverso de um universo coerente

Habita um corpo que levita
Observa ao longe o que sempre esteve perto
Palavras não mais alcançam a leitura cognitiva
Dotada da energia que se manifesta

Rompe-se a barreira do invisível
Mobiliza-se sensações de um inconsciente agora desperto
Extrapola-se o intangível
Adentra-se num processo dêitico evolutivo que permeia o abstrato e o concreto

9 comentários:

LauraAlberto disse...

e afinal o velho mundo não acabou
e o novo mundo não começou

e agora arquitecta-se um novo final?

beijinho

Flá Costa * disse...

uau, larissa! cada verso tão denso que tive que ler pausadamente pra compreender a dimensão (incrível!) de suas palavras!

beijoca

Paulo_Sotter disse...

Todo fim é muito bem vindo quando se vislumbra um recomeço em grau superior. Abraço

Anna Flávia disse...

Que poema! :) Achei bonito. Beijo

aline disse...

incrivelmente intenso. assim como a flá, eu também tive que ler pausadamente, como num momento sufocante. excelente!

Henrique Miné disse...

bom, será?

fins e recomeços sempre parecem ótimos, mas, é a vida né, as coisas acabam, e só.

beeijo.

NDORETTO disse...


E tudo acaba tanto todo dia!

Lindo!

Beijos))))))

Mara faturi disse...

Pedi pausa para o dia e te li p a u s a d a - m e n t e;)
Belo e intenso!
Bjo

Pri Dotta disse...

Ótimo! Afinal, nada é imutável...
Lindo! Adorei, retrata claramente essa energia que 2012 nos demostrou e está demostrando e mudando...
Parabéns, Larissa! ;D

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