O que ultrapassa a percepção espacial do corpo
É o vazio impresso definido pela sua presença ausente
Rasga a pele e revela a essência
Num estado repleto o qual lhe é inerente
O que excede o contorno delimitante do corpo
É a sua capacidade ordinária e não obstante
De ocupar e preencher qualquer ambiente
De ocupar e preencher qualquer ambiente
Que mesmo abstrato em sua forma
Também se molda em função deste corpo
Perante ao desejo contido que extrapola
A vontade de se fazer coerente
BED, de Antony Gormley |
6 comentários:
Olá.
Gostei muito de seu blog,parabéns.
Sabia que agora seu blog pode aparecer em um portal,isso mesmo,o Portal Teia,um portal só de blogs de qualidade.
Se quiser participar é só nos fazer uma visitinha.
Até mais
Eu só aplaudo!
Lindamente escrito.
excelente escrita, larissa. fiquei um bom tempo pensando na imagem, sem consegui entendê-la... entendia menos ainda o 'bed'. depois que eu 'compreendi', que belíssima imagem!
Assim nasce lindo poema dos meandros da mente...Beijo ótimo dia, Larissa!
os labirintos do cérebro, ocupa e desocupa
beijo
Pah!! poema filosófico; bommmmmmmmmmm;))
bjos
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