segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O vazio que ocupa

      O que ultrapassa a percepção espacial do corpo
          É o vazio impresso definido pela sua presença ausente
             Rasga a pele e revela a essência
                 Num estado repleto o qual lhe é inerente
                     O que excede o contorno delimitante do corpo
                           É a sua capacidade ordinária e não obstante
                                De ocupar e preencher qualquer ambiente
                                     Que mesmo abstrato em sua forma
                                           Também se molda em função deste corpo
                                               Perante ao desejo contido que extrapola
                                                   A vontade de se fazer coerente

BED, de Antony Gormley

6 comentários:

Portal de blogs Teia disse...

Olá.
Gostei muito de seu blog,parabéns.
Sabia que agora seu blog pode aparecer em um portal,isso mesmo,o Portal Teia,um portal só de blogs de qualidade.
Se quiser participar é só nos fazer uma visitinha.
Até mais

Anônimo disse...

Eu só aplaudo!

Lindamente escrito.

aline disse...

excelente escrita, larissa. fiquei um bom tempo pensando na imagem, sem consegui entendê-la... entendia menos ainda o 'bed'. depois que eu 'compreendi', que belíssima imagem!

Shirley Brunelli disse...

Assim nasce lindo poema dos meandros da mente...Beijo ótimo dia, Larissa!

LauraAlberto disse...

os labirintos do cérebro, ocupa e desocupa

beijo

Mara faturi disse...

Pah!! poema filosófico; bommmmmmmmmmm;))
bjos

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