Todos estão ali, todos os dias. Cada um interpretando o seu papel. O fazem de modo medíocre e risível, mas não risível para o público, e sim para eles mesmos. Na verdade, eles não se importam com o público, pois realmente se divertem fazendo assim. No entanto, um dia, um deles resolve assumir o seu papel seriamente. Ele resolve que deve incorporar o seu personagem. Se entregar de corpo e alma. Além disso, tenta convencer os outros a fazerem o mesmo, dizendo que dessa forma irão surpreender o público e terão reconhecimento pelo talento de cada um. E assim, todos o fazem. Deixam de interpretar mediocremente. Se entregam seriamente aos seus personagens. O público realmente se surpreende ao ver um verdadeiro espetáculo. Não mais vão embora e permanecem até o final. Todos são aplaudidos de pé. E isso se repete até o final da temporada. Porém, no último dia do espetáculo, aquele que convenceu os outros de interpretarem seriamente, revela que na verdade estava interpretando e que a sua argumentação de convencimento fazia parte do seu papel. Tudo não passou de uma verdadeira interpretação que se tornou em verdade.
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
Para ser consolado
Não, não é preciso palavras
A leveza de pequenos gestos, olhares, sorrisos
Supera, suspende, o póstumo peso da perda
Não, não é preciso palavras
A inocência sábia da espontaneidade
Acolhe ao aconchego o acaso que acalma e vagueia
A leveza de pequenos gestos, olhares, sorrisos
Supera, suspende, o póstumo peso da perda
Não, não é preciso palavras
A inocência sábia da espontaneidade
Acolhe ao aconchego o acaso que acalma e vagueia
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Chuva de choro
Ontem chuvi
Uma chuva de choro
Que me molhou a alma
E inundou o corpo
Acordei ressequida
Sem sequer querer secar
Só me sobrou resquícios
Do que se passou
E esperar sentir o que ainda virá
Uma chuva de choro
Que me molhou a alma
E inundou o corpo
Acordei ressequida
Sem sequer querer secar
Só me sobrou resquícios
Do que se passou
E esperar sentir o que ainda virá
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Isso é Faith No More, porra caralho!!!
A abertura do show ficou à cargo do poeta e educador pernambucano Cacau Gomes.
E o resto é pura loucura boa, talento e rock n' roll da melhor qualidade.
domingo, 13 de novembro de 2011
It's Britney, bitch!
Vimos ela crescer, namorar o Justin Timberlake, perder a virgindade, beijar na boca de Madonna, ter filhos, surtar, raspar a cabeça, engordar, embarangar e dar a volta por cima. Bem-vinda ao Brasil, Britney!
I'm Miss Lifestyles of the rich and famous
You want a piece of me?I'm Miss oh my God that Britney shameless
You want a piece of me?
I'm Miss EXTRA-EXTRA this is just in
You want a piece of me?
I'm Miss she's too big now she's too thin
You want a piece of me?
Música: Piece of me
Álbum: Blackout (2007)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O avesso de um recomeço
o oposto
do avesso
que o inverso
reverte
ressoa
e ecoa
transgride
transcende
e percorre
à toa
ao léu
um céu
sem chão
que suspende
e ascende
que arrebata
arrebenta
e arremessa
ao recomeço
de um início
que sublima
que sobressai
a presença
e a ausência
que fica
em devota
que abdica
ao que foi
e modifica
o que se extrai
arrebenta
e arremessa
ao recomeço
de um início
que sublima
que sobressai
a presença
e a ausência
que fica
em devota
que abdica
ao que foi
e modifica
o que se extrai
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Sonhos de um sono insone
O sono da insônia chega sem se perceber
E ao ser percebido, desperta e vai embora
Os pensamentos invadem a mente sem querer
A preenchem, crescem e ganham forma
Se confundem com sonhos de um sono insone
Que não revitaliza nem revigora
E ao ser percebido, desperta e vai embora
Os pensamentos invadem a mente sem querer
A preenchem, crescem e ganham forma
Se confundem com sonhos de um sono insone
Que não revitaliza nem revigora
terça-feira, 1 de novembro de 2011
A chuva não para
a chuva não para
insiste pela madrugada
a luz ora verde, ora laranja, ora vermelha de um semáforo
reflete no asfalto molhado
a chuva não para
e cai sobre as ondas que se desfazem em espumas brancas
e retornam incansáveis para o mar
a chuva não para
ignora a primavera
traz com ela uma brisa fria que sopra no corpo uma preguiça
e um aperto no peito que angustia
insiste pela madrugada
a luz ora verde, ora laranja, ora vermelha de um semáforo
reflete no asfalto molhado
a chuva não para
e cai sobre as ondas que se desfazem em espumas brancas
e retornam incansáveis para o mar
a chuva não para
ignora a primavera
traz com ela uma brisa fria que sopra no corpo uma preguiça
e um aperto no peito que angustia
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