A pele que reveste, protege
Mas também fere, expõe a emoção
E se nada nela se percebe
Ela cobra sua atenção
Arde, queima, coça, dói
Sem carinho, enruga, embrutece
Repele tudo que não se oferece
Com uma certa dose de dedicação
O que a cansa é não estar imune
Ao que à ela se transfere
Distúrbios, interferências
Que atrapalhem a fluidez da sua vibração
A intenção de sua existência
Está naquilo que lhe confere
Em ser aderente e incólume
Diante a sua limitação