Fez-se um silêncio profundo. Depois foi pra bem longe. Tanto que conseguiu ver o que estava perto demais para enxergar.
O doce é amargo
O calor é frio
O incômodo não incomoda
O turbilhão é calmaria
Muda sem se mover
Basta estar sem ser
Para imunizar o querer
E assim, o presente se torna, diariamente, um passado. Que ainda precisa, insistentemente, ser lembrado. Mas, que num futuro, breve em mente, irá passar de vez e será para sempre apagado.
8 comentários:
As lembranças quase sempre estão renascendo na minha mente, basta olhar algo que pareça com o que gostei ou odiei muito para toda aquela cena triste vir à tona. Eu acho que mesmo as lembranças felizes são tristes, pois nada daquilo poderá ser experimentado de novo, não da mesma forma, nunca da mesma forma.
Desta flor que não desabrocha no presente. Eu, moça utópica, penso diferente.Quero mesmo é que o passado avassalador venha-me a dor e faça turbilhão de sentimentos no futuro. Estou a espera.
Paz!
'basta estar sem ser para imunizar o querer'
E uma hora passa de vez, fica só uma lembrança rara.
Beijo
E obrigada pelos parabéns. ;}
"Muda sem se mover
Basta estar sem ser
Para imunizar o querer"
disse tudo, Larissa!
- as reflexões têm me mostrado que a gente jamais esquece. amadurecemos e compreendemos sobre o prisma da essência tudo à nossa volta. quando você diz que será apagado, compreendo que o que se extingue são as mágoas, as dores, mas não a experiência de viver em essência.
obrigado por essas reflexões agrdáveis, Larissa.
continue escrevendo.
grande abraço.
E eu nem curto carnaval, mas aqui rola uns shows diferentes e em locais tranquilos. :)
Beijo
Olá, Larissa! Gostei muito do seu blog: essência e conteúdo na medida certa. Parabéns pelo excelente trabalho. Quando tiver um "tempinho", apareça no meu pequeno espaço; terei o maior prazer em recebê-la. Um abraço!
ao ler seu post, só pensei em uma palavra 'efemeridade'.
Muitos quadros só dá pra ver todo o contorno de longe mesmo!
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